quarta-feira, 1 de julho de 2009

PLANTAS QUE CURAM


Como preparar as plantas medicinais:

Infusão: Jogar a parte utilizada, geralmente folhas e flores, sobre água fervente, abafar e deixar por uns 10 a 15 minutos.
Xarope: Cozinhar a erva, coar e levar ao fogo com açúcar até dar o ponto. Outro modo de preparo é colocar 20 colheres de sopa de açúcar em 250 ml de água, ferver e deixar atingir o ponto desejado.Depois deve-se juntar o sumo da planta e misturar bem.
Decoção: Cozimento da planta durante determinado tempo. Deixar cozinhar entre 5 e 10 minutos as flores, folhas e partes moles.Se forem utilizadas as cascas, a raiz ou talos, cozinhar por 10 a 30 minutos.
Maceração: Colocar a erva em água fria, de molho, por um período de 10 a 24 horas. Agitar a mistura de hora em hora.Coar antes de usar.
Cataplasmas: São de uso local e têm efeito dedativo.Pode-se usar erva fresca, moída ou ralada, em forma de papa com farinha de trigo.Em seguida a massa é envolvida em pano limpo e fino e colocado sobre o local desejado.
Compressas: São feitas da mesma maneira que os cataplasmas, mas sem usar a farinha de trigo.
Grgarejos: Preparar o chá das ervas medicinais por decoção.
Inalações: Colocar as ervas para ferver e inspirar o vapor.
Banhos: Para cada litro de água, cozinhar 50 gramas da planta, coar e despejar o líquido junto à agua do banho.
Pós: Este é um modo bom e prático de guardar as plantas e suas propriedades curativas por um tempo maior.É interessante refazer os pós, trocá-los por outros mais frescos a cada 6 meses.
Material necessário:
Vasilhas pequenas de vidro ou de louça, devidamente esterilizados
Cascas, caules ou folhas secas
Liquidificador, máquina de moer ou pilão de cobre esterilizado e bem seco
Como proceder:
Moa bem a erva
Rotule a embalagem
Guarde em local seco e fresco
Use quando necessário.

Tinturas: Usar um copo cheio da planta para 1/3 de copo de álcool de cereais.Deixar a mistura descansar por 10 dias. Coar e colocar num recipiente. No momento de usar, diluir uma parte da tintura para 20 partes de água.
Tintura-mãe: A partir da maceração, é possível fazer tinturas-mãe de quase todas as ervas. O mais importante é mantê-las em vidro ambar ou armários escuros. A tintura-mãe contém as propriedades das ervas sintetizadas, por isso duram muitos anos.
Para prepará-las, basta misturar três partes de erva com sete de álcool de cereais ou ainda seis partes do veículo (álcool de cereais) e uma de água destilada.Para se fazer a tintura, primeiramente é preciso socar a erva.Em seguida, acrescentar o veículo na proporção descrita acima.Depois deve-se vedar solução e colocá-la em local escuro.Filtrar após 20 dias.
Não esqueça que você fez uma tintura-mãe, super concentrada, para usá-la você deverá diluí-la.Pode usar uma parte desta tintura diluída em 20 partes de água.

Como secar as plantas medicinais

As ervas devem ser secas em locais ventilados, à sombra ou ao sol da manhã, ou até mesmo na chapa de um fogão à lenha.
Doses: A dose diária para os chás é de 20 gramas de erva para cada litro de água, ou seja, uma colher de sopa para cada xícara de chá.É bom saber também que uma colher de café, equivale a 4 gramas de raizes secas e 2 gramas de folhas verdes.

Tratamentos:

Ansiedade: - Erva cidreira (chá)
Antiespasmódico: (sedativos) - laranja(infusões, decoções, elixires e licores com as flores), jasmim (chá com as folhas), maracujá (fruto).
Diarréia: Chá da goiabeira,colocar três folhinhas novas em infusão numa xícara de água fervente.
Pitangueira - colocar cinco folhinhas em uma xícara de água fervente.
Dores de cabeça: (hemicrania) - amor perfeito (infusão das flores e folhas), girassol (infusão das sementes torradas e moídas), maracujá-açu (fruto)
Dores de dente: - Cravo-da-índia (óleo), malva (cataplasma com a folha fresca), romã (infusão com as flores para bochechos)
Esgotamento: Erva-cidreira (chá), hortelã (chá), laranjeira (chá com as folhas), camomila (chá com as folhas).
Aftas:Babosa (de hora em hora, raspe a parte gelatinosa da babosa e coloque sobre a afta.
Outra - 1 colher (sopa) de suco puro de tanchagem e 1/2 colher (sopa) de suco de alecrim.
Guarde os sucos em vasilha de vidro ou louça, tampado na geldeira e molhe a afta de hora em hora com a mistura.
Mau Hálito: 4 folhinhas de alfavaca(manjericão), 8 folhinhas de hortelã, 3 anisses-estrelados.
Macere bem as ervas recomendadas, cubra com 1 xícara de água fria e deixe por 4 horas em local fresco.De hora em hora, tome 1 colher de sopa.A pessoa com mau hálito deve tomar 8 copos de água por dia, nos intervalos das refeições.

FONTE: Alvarina Nunes

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Novo Evento!!!

Acontecerá de 12 a 26 de julho de 2009, o V Festival da Cerejeira do Horto Florestal de São Paulo (Parque Estadual Alberto Löfgren, Rua do Horto, 931, Horto Florestal), entrada franca.

Além de admirar a florada das cerejeiras, os visitantes poderão desfrutar diversas atrações artísticas e culturais, entre elas, taikô, músicas e danças típicas, culinária japonesa, oficinas de origami e visitas monitoradas no arboreto do Horto.
As cerejeiras são da espécie Prunus cerasoides, originárias do Nepal e conhecidas como variedade Himalaia. Suas flores pendentes formam uma vastidão cor-de-rosa, onde o público pode integrar-se à natureza. São altamente melíferas e atraem abelhas e beija flores. Seus frutos não são comestíveis, mas atraem e estimulam o desenvolvimento de populações de aves como bentevis e sabiás. Mudas dessa cerejeira estarão à venda durante o Festival.

Informações: 2231-8555 ramal: 2116 (Bucci)
festival.cerejeira@gmail.com

Daniela P Cuevas

A hora é esta!


O Brasil precisa adotar imediatamente um programa nacional de combate ao desmatamento na Amazônia, com apoio financeiro da comunidade internacional.

O programa criaria uma força-tarefa interministerial, com a participação de entidades representativas da sociedade civil e dos setores produtivos, para deter o avanço do desmatamento e reduzi-lo a zero.

Entre as medidas necessárias para impedir uma maior destruição da Amazônia, destacamos:

• A implementação dos compromissos nacionais e internacionais assumidos em 1992 durante a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB); • A destinação das áreas griladas na região amazônica (que, de acordo com dados das CPI da Grilagem chegam a 100 milhões de hectares, ou 20% da Amazônia Legal) para a criação de áreas de proteção como parques e reservas extrativistas de uso sustentável; • A implantação das unidades de conservação já aprovadas e que até hoje não saíram do papel; • Redirecionamento do programa nacional de reforma agrária para áreas já desmatadas; • Fortalecimento das instituições encarregadas da proteção ambiental como Ibama e secretarias estaduais de Meio Ambiente; • Adoção de mecanismos fiscais que punam a extração ilegal de madeira e beneficiem exclusivamente a produção de madeira através de manejo florestal sustentável e certificado pelo FSC. • Fortalecimento institucional e financeiro a projetos de manejo florestal comunitário; • Expansão dos programas governamentais de combate às queimadas; • Demarcação de todas as terras indígenas.

Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não apenas um problema brasileiro. Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental já perdeu 99,7% de suas florestas primárias; a Ásia, 94%; África, 92%; Oceania, 78%; América do Norte, 66%; e América do Sul, 54%. No caso específico da Amazônia brasileira, o desmatamento que era de 1% até 1970 pulou para quase 15% em 1999 – em quase 30 anos, uma área equivalente à França foi desmatada na região. É hora de dar um basta nisso.fonte Greenpeac

Uma Arma Contra a Dengue!!!


As plantas carnívoras são plantas que se originaram em um ambiente pobre em nutrientes, solos encharcados e ph baixo e às vezes pedregoso. Para suprir essa carência (principalmente Nitrogênio), elas desenvolveram a capacidade de capturar as presas e se nutrir delas com a intenção de conseguir esses nutrientes que o meio não oferece. Assim, para considerarmos uma planta como planta carnívora, é necessário que ela seja capaz de atrair, capturar e digerir sua presa . As presas normalmente são insetos - o “prato” principal - incluindo desde organismos aquáticos microscópicos, moluscos (lesmas e caramujos), artrópodes em geral (insetos, aranhas e centopéias), e ocasionalmente pequenos vertebrados, como sapos, gecos, pássaros e roedores. As carnívoras basicamente se utilizam de mecanismos diferentes para atrair e capturar suas presas. Para atrair, elas utilizam cores vibrantes, odor do néctar, padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores, luz refletida pelas numerosas gotículas de mucilagem ou pelo revestimento externo das folhas. Para aprisionar, as armadilhas são normalmente em forma de “jaulas” (dionaea e aldrovanda), armadilhas de sucção (utriculárias), folhas colantes (Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum) e ascídios, ou “jarros” (Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepenthes, Sarracenia). Atualmente, são conhecidas mais de 500 espécies de plantas carnívoras, espalhadas pelo mundo todo (exceto a Antártida). Podem ser encontradas em regiões desde as quentes e úmidas florestas tropicais, até as tundras gélidas da Sibéria, ou os desertos esturricantes da Austrália. No Brasil, existem mais de 80 espécies diferentes (exceto pela Austrália, o Brasil é o país que mais tem espécies carnívoras no mundo). Elas crescem principalmente nas serras e chapadas, e podem ser encontradas em quase todos os estados, sendo mais abundantes em Goiás, Minas Gerais e Bahia.